quinta-feira, 28 de outubro de 2010


"Eu sou jarro de vidro,
Quebro-me quando caio;
Eu sou um cristal sem brilho,
Racho ao som do grito;
Fui abduzida pelo amor;
Inflamada e liquefeita;
De mim fizeram pingente;
Agora corro para encontrar
as peças brutas descartadas."


[Poly Fonteles]

6 comentários:

  1. Olha eu de novo. lá e agora aqui. Poly, lindo poema, delicado, só poderia sair do coração.

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  2. pedacinhos da gente que ficam espalhados por aí


    adorei tudo aqui :D

    beijos cintilantes

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  3. Uma graça de poesia ... :)

    Adorei!


    BjãO.

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  4. Que perfeito! Você escreve mto bem, Poly! Quanto anos tem? *-*

    http://caixinha-de-tudo.blogspot.com

    ;*

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  5. Quanta intensidade, Poly! Adoro isso!
    Tão bom te ler assim, numa promessa de um fds bom!

    Bjs, bom dia meninas!

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